Nutrição na terceira idade: o papel essencial do colágeno no envelhecimento com mais qualidade de vida

Essa população crescente de idosos tem necessidades alimentares e nutricionais diferentes em comparação com os mais jovens. Essa diferença é a razão fundamental pela qual o envelhecimento saudável se tornou um foco tão significativo no espaço alimentar e nutricional.

A população mundial está envelhecendo

Essa tendência vem crescendo há décadas e continuará, se as projeções atuais se mantiverem.

Entre 1970 e 2019, a idade média global aumentou de 21,5 para mais de 30 anos.¹

Em países como Espanha, Suíça, Itália e Austrália, a expectativa de vida agora é em média de 83 anos. No Japão, a cifra é de impressionantes 85 anos.²

Embora permaneçam diferenças significativas entre o mundo desenvolvido e o em desenvolvimento, a expectativa de vida global em 2019 era de 72,6 anos³. Em 1950, era de apenas 47 anos.⁴ 

Dois fatores principais estão em jogo:

• As pessoas estão vivendo mais graças aos avanços médicos, de estilo de vida e nutricionais.
• Mudanças nos papéis de gênero, estruturas familiares e preocupações ambientais significaram taxas de natalidade mais baixas.

 

Em 2050, quando a população global deverá aumentar de 7,9 bilhões para 9,7 bilhões, uma em cada seis pessoas terá mais de 60 anos.⁵

No entanto, a projeção é de que nascerão nesse ano futuro a mesma quantidade de bebês de agora: 140 milhões.⁶

Essas transformações demográficas profundas estão remodelando a estrutura e o funcionamento das sociedades, influenciando desde a organização do mercado de trabalho, a definição da idade de aposentadoria e o modelo de financiamento previdenciário, até a dinâmica familiar e os padrões alimentares, bem como a forma como as pessoas percebem e valorizam a nutrição.

A Academia de Nutrição e Dietética, com sede nos Estados Unidos, estima que 70% da deterioração fisiológica experimentada pelos idosos está ligada à inatividade física, escolhas de estilo de vida como consumo de drogas e álcool e má nutrição.⁷

Nutrição e terceira idade

Hoje em dia, as pessoas mais velhas não buscam apenas longevidade: elas querem viver mais e com mais saúde, e estão cada vez mais conscientes de que a dieta e a nutrição corretas são vitais para atingir esse objetivo.

Para tornar o cenário ainda mais complexo, a população idosa não constitui um grupo homogêneo — ou seja, uma abordagem única não é adequada. Trata-se de um espectro cada vez mais amplo de indivíduos com necessidades e condições diversas, que vão desde aqueles que permanecem ativos e independentes na faixa dos 60 e 70 anos até aqueles, na casa dos 80 ou 90 anos, que frequentemente apresentam maior fragilidade e vulnerabilidades fisiológicas.

Como destacou Florencia Moreno Torres, gerente global de desenvolvimento de negócios da Rousselot, em uma apresentação recente, a nutrição voltada para a população idosa constitui um segmento extremamente amplo e heterogêneo. Indivíduos na faixa dos 60 anos possuem objetivos, expectativas e capacidades fisiológicas substancialmente distintas daquelas observadas em pessoas na casa dos 90 anos.

"À medida que vivemos mais, vai mudando a maneira como percebemos o envelhecimento."

As empresas modernas de alimentos, suplementos e nutrição estão respondendo a esse grupo maior e mais amplo, adaptando soluções dietéticas às diferentes necessidades dos adultos mais velhos.

Problemas de saúde na terceira idade

Embora as necessidades dos idosos sejam muitas e variadas, existem alguns pontos em comum quando se trata do processo de envelhecimento humano.

Os desafios físicos enfrentados pelos idosos incluem:

• Degradação óssea, articular e cutânea
• Maior risco de fraturas
• Perda de massa muscular (sarcopenia)
• Agilidade/mobilidade comprometida
• Declínio na força, tônus, flexibilidade e equilíbrio
• O aumento da prevalência de doenças osteoarticulares é uma tendência relevante, com aproximadamente 65% dos adultos com mais de 50 anos apresentando osteoporose ou osteopenia, conforme dados da Nutrition Australia.
• Menor massa corporal magra
• Redução da taxa metabólica basal
• Declínio neurológico
• Crescimento nas taxas de incapacidades funcionais e limitações nas atividades de vida diária
• Diminuição da percepção do paladar (muitas vezes provocada por medicamentos)
• Perda de apetite
• Problemas de deglutição ou mastigação (disfagia)
• Aumento do risco de desnutrição
• Recuperação mais lenta da doença

 

As necessidades dietéticas também mudam com o passar dos anos, incluindo:

• Menores necessidades de energia
• Observa-se um aumento nas necessidades proteicas com o avanço da idade. A ingestão dietética recomendada (RDA) usual de 0,8 g/kg de peso corporal/dia é considerada insuficiente frente às recomendações de especialistas em nutrição geriátrica, que frequentemente sugerem valores entre 1,2 e 2,0 g/kg/dia para adultos mais velhos. Contudo, estima-se que um terço ou mais dos idosos norte-americanos não atingem sequer a RDA mínima atualmente estabelecida.
• Aumento das necessidades de cálcio, especialmente para mulheres.

Nutrição saudável do envelhecimento

Diante de uma lista tão extensa de desafios associados ao envelhecimento, torna-se evidente não apenas a complexidade dessas questões, mas também o potencial da nutrição como ferramenta estratégica para promover a autonomia funcional, preservar a saúde física e fomentar a participação social ao longo do processo de envelhecimento.

Nutrientes como cálcio, vitamina D, ômega-3 e colágeno podem desempenhar papéis importantes na redução e mitigação do impacto dessas mudanças fisiológicas, aumentando assim a qualidade de vida de pessoas com mais de 60 anos.

Os avanços na ciência da nutrição estão solidificando o elo entre essas intervenções nutricionais e muitos desafios de saúde enfrentados pelos idosos.

Paralelamente, os avanços nas tecnologias alimentares possibilitam uma gama mais ampla e aprimorada de formatos de consumo, que vão desde comprimidos e gomas até alimentos funcionais inovadores, adaptados às especificidades etárias e incorporados a diversas matrizes alimentares e de bebidas, como geleias, barras nutricionais e formulações prontas para o consumo (RTD – Ready-to-Drink).

Esses produtos oferecem eficácia apoiada pela ciência em uma série de problemas de saúde de idosos.

Benefícios do colágeno para o envelhecimento com mais qualidade de vida

Formas de colágeno, como os peptídeos Peptan^® e o colágeno hidrolisado ProTake^®, têm desempenhado um papel crescente no desenvolvimento de soluções alimentares e nutricionais voltadas para o público idoso. De modo geral, em todas as faixas demográficas, observou-se um aumento de 70% no lançamento de produtos alimentícios e bebidas com alegações funcionais entre 2015 e 2020, conforme dados do Global New Products Database (GNPD) da Mintel.

Essas fontes naturais de proteína são apoiadas por uma base de pesquisa em constante expansão em áreas como sarcopenia, saúde óssea e articular, saúde da pele, mobilidade e muito mais.

Os avanços laboratoriais significam que o colágeno está desempenhando um papel importante na necessidade nutricional sempre presente dos idosos para aumentar a ingestão de proteínas e ajudar a reduzir a perda de colágeno, em formulações que permitem aumentar o teor de colágeno enquanto reduzem a gordura e o açúcar.

O pó de colágeno puro, obtido de forma sustentável a partir de pele suína, bovina e de peixe, apresenta ainda a vantagem tecnológica de ser praticamente inodoro e insípido, o que o torna intrinsecamente versátil e facilmente incorporável a uma ampla variedade de aplicações, perfis sensoriais e matrizes alimentares.

Isso significa que alimentos destinados a adultos mais velhos — que, por exemplo, buscam perfis sensoriais mais intensos, adequados a alterações na percepção gustativa associadas ao envelhecimento, ou desenvolvidos para facilitar a mastigação e a deglutição — podem incorporar, de forma eficiente, os benefícios funcionais e nutricionais do colágeno.

Exemplos incluem bebidas saborizadas, como achocolatados, com teor proteico até 200% superior em relação às versões padrão disponíveis no mercado, bem como sopas formuladas com incremento proteico de aproximadamente 500% em comparação aos produtos convencionais.

Tais soluções estão facilitando a melhora do estado nutricional entre a população idosa e, mais significativamente, promovendo ganhos na qualidade de vida, justamente em uma fase em que a intervenção nutricional pode exercer um impacto substancial sobre a saúde e a funcionalidade.

Inscreva-se para assistir ao webinar sob demanda sobre nutrição para a terceira idade e descubra como as propriedades sensoriais e funcionais excepcionais das soluções de colágeno da Rousselot as tornam ideais para o mercado de nutrição de idosos.

Aviso de isenção

O uso das informações disponibilizadas é de inteira responsabilidade do usuário, que deve realizar suas próprias avaliações e testes para verificar a adequação aos seus propósitos. Ademais, é obrigação do usuário assegurar o cumprimento de todas as leis e regulamentos aplicáveis, bem como o respeito aos direitos de terceiros. Este produto não se destina ao diagnóstico, tratamento, cura ou prevenção de qualquer doença.