Colágeno e gelatina: Entenda a diferença

O colágeno nativo é uma proteína estrutural que oferece suporte e reforço aos tecidos. Sendo a proteína mais abundante em mamíferos, ele forma a base do tecido conjuntivo graças à sua estrutura única de tripla hélice, que proporciona uma notável resistência à tração. O colágeno nativo desempenha um papel fundamental na indústria alimentícia (por exemplo, na produção de tripas de colágeno) e no campo biomédico (como no tratamento de ferimentos e na fabricação de materiais médicos). A Rousselot, no entanto, não atua na produção de colágeno nativo; sua especialidade é a fabricação de produtos derivados da gelatina e do colágeno. 

A gelatina é uma proteína derivada do colágeno nativo, encontrada naturalmente em ossos, cartilagens e pele de animais. O processamento do colágeno em gelatina transforma essa proteína rígida e insolúvel em uma molécula flexível e solúvel com propriedades únicas de gelificação. Essa mudança estrutural torna a gelatina altamente valiosa para aplicações no setor alimentício, farmacêutico e industrial. 

Os peptídeos de colágeno, também conhecidos como colágeno hidrolisado, são pequenas cadeias de aminoácidos derivadas do colágeno nativo. Ao contrário da gelatina, essas cadeias são menores, o que as torna mais fáceis de serem absorvidas pelo organismo, promovendo benefícios à saúde. Os peptídeos de colágeno são comumente utilizados em suplementos alimentares, bem como em alimentos e bebidas funcionais.

Gelatinas modificadas são aquelas processadas quimicamente para alterar suas propriedades visando aplicações específicas. Essas modificações aumentam a funcionalidade, permitindo com que a gelatina seja usada em áreas especializadas, como a bioimpressão 3D e a engenharia de tecidos.